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30 outubro 2014

Brasil por um francês


Queridos ansiosos, eu recebi de um amigo uma lista feita pelo francês Olivier Teboul em seu blog sobre as maiores curiosidades que ele achou do Brasil desde que chegou, especialmente em BH que é onde está residindo.

Achei sensacional as observações dele e muitas delas que eu achava normal, não passavam de simples costumes nossos, bem interessante, deem uma olhada:

"Aqui são umas das minhas observações, as vezes um pouco exageradas, sobre o Brasil. Nada serio.

1. Aqui no Brasil, tudo se organiza em fila: fila para pagar, fila para pedir, fila para entrar, fila para sair e fila para esperar a próxima fila. E duas pessoas ja bastam para constituir uma fila.

2. Aqui no Brasil, o ano começa “depois do Carnaval”.

3. Aqui no Brasil, não se pode tocar a comida com as mãos. No MacDonalds, hamburger se come dentro de um guardanapo. Toda mesa de bar, restaurante ou lanchonete tem um distribuidor de guardanapos e de palitos. Mas esses guardanapos são quase de plastico, nada de suave ou agradável. O objetivo não é de limpar suas mãos ou sua boca mas é de pegar a comida com as mãos sem deixar papel nem na comida nem nas mãos.

4. Aqui no Brasil todo é gay (ou ‘viado’). Beber chá: e gay. Pedir um coca zero: é gay. Jogar vólei: é gay. Beber vinho: é gay. Não gostar de futebol: é gay. Ser francês: é gay, ser gaúcho: gay, ser mineiro: gay. Prestar atenção em como se vestir: é gay. Não falar que algo e gay : também é gay.

5. Aqui no Brasil, os homens não sabem fazer nada das tarefas do dia a dia: não sabem faxinar, nem usar uma maquina de lavar. Não sabem cozinhar, nem a nível de sobrevivência: fazer arroz ou massa. Não podem consertar um botão de camisa. Também não sabem coisas que estão consideradas fora como extremamente masculinas como trocar uma roda de carro. Fui realmente criado em outro mundo...

6. Aqui no Brasil, sinais exteriores de riqueza são muito comuns: carros importados, restaurantes caríssimos em bairros chiques, clubes seletivos cujos cotas atingem valores estratosféricas.

7. Aqui no Brasil, os casais sentam um do lado do outro nos bares e restaurantes como se eles estivessem dentro de um carro.

24 outubro 2014

Tá chegando?


Vamos deixar um pouco de lado as crônicas e voltar a dar mais dinâmica ao blog. O mês e o ano já estão acabando e isso me deixa muito ansiosa por diversos fatores.

Eu não acredito nos rituais da virada de ano e em toda a mudança que as pessoas esperam da passagem do dia 31 de dezembro para o 01 de janeiro. Acho que é uma data maravilhosa porque as pessoas mandam vibrações muito boas para todo o Universo e sentir uma imensa felicidade é quase inevitável.

O que me deixa muito ansiosa é toda a expectativa que coloco nos dias que estão por vir. Em dezembro e janeiro, geralmente, as pessoas estão de férias e me parece que tudo anda bem devagar e em fevereiro a vida aperta o botão “corre” e tudo começa a acontecer.

Pra mim o ano nunca começou depois do Carnaval porque nessa época geralmente muita coisa já aconteceu e é essa a questão do post.

Está chegando o ano que coloquei como meta morar sozinha! A minha ideia é começar a concretizar em julho de 2015 (nem que seja comprar só um jogo de panelas), mas realmente estou na expectativa de fazer isso acontecer. Acredito ser possível.

Mas estou sentindo a necessidade de finalizar muita coisa, coisas que nem sei se precisam ser resolvidas. Quero deixar a minha vida organizada de alguma maneira. Depois de muitos acontecimentos em 2014, estou na necessidade de em dezembro colocar tudo em ordem, talvez doar o que não uso mais, jogar fora coisas guardadas desnecessariamente e por fim tirar um tempo para ficar em paz com a minha mente, quem sabe uma viagem.

Ainda não sei muito bem, mas é certo que em breve mais novidades estarão por vir! Claro que voltarei aqui para contar tudo, sinto um ótimo ciclo se aproximando.


Hoje eu o vi


Estava apenas vivendo mais um dia como todos os outros, sem novidades e expectativas, somente seguindo com a rotina diária. Na volta para casa resolvi mudar a rota e peguei o caminho mais longo, só queria mudar um pouco.

Andando pela rua o vi de longe. Ele estava subindo no ônibus e não me viu. Fiquei parada na calçada acompanhando todos os movimentos dele até o ônibus ficar distante o bastante evitando que eu conseguisse continuar olhando.

Depois de ficar catatônica continuei o meu caminho, mas pensando o que teria acontecido se ele tivesse me visto. Talvez falaria oi, sentiria saudade e me chamaria para sair ou fingiria não ter me visto. Não sei.

E se eu mandasse mensagem? Dizendo que o vi e o chamasse para tomar alguma coisa? Nós poderíamos nos encontrar, bater um papo qualquer e analisar se não era o momento de retomar a nossa história. Muito tempo se passou, já estamos muito mais maduros, eu ao menos estou.

20 outubro 2014

Quando descobri que você não vinha



Foram momentos muito difíceis. Saber que a vida mudaria totalmente em alguns meses me deixou apavorada e sem chão. Não era o planejado e não havia estruturas para te receber na minha vida.

Depois de tanta aflição eu descobri que você não viria mais. Fiquei muito feliz porque nenhuma mudança ocorreria e eu poderia seguir com os meus planos normalmente, sem desespero e sem alguém dependendo de mim.

Mas quando a ficha caiu e eu realmente percebi que você não vinha refleti sobre a situação. Por mais difícil que as coisas poderiam ficar, a minha dedicação maior seria para você. E por isso escrevo, para quando você vier.

Quando você vier, espero ter planejado esse momento o máximo que puder, tendo toda uma estrutura para ter você na minha vida. Quando você realmente vier prometo te provar que todo o amor que eu cultivo pelas pessoas será imensamente maior por você. A cada dia te mostrarei que o Mundo é um lugar muito difícil de habitar, mas que juntos iremos passar por cada dificuldade de cabeça erguida.

13 outubro 2014

Acabou, boa sorte!




E para não sair do roteiro a vida mais uma vez me surpreende e mostra como é bom saber esperar e viver um dia de cada vez.

Eu queria tanto poder reviver algumas histórias, mas bastou um acontecimento para perceber que tudo o que eu queria era bobagem. Um dia acordamos e percebemos que simplesmente devemos deixar ir, devemos ir.

Passei a voltar a ver a cor na vida quando percebi que fiquei muito tempo estagnada em uma história que não estava me agregando, apenas me afundando a cada dia.

Não adianta as pessoas falarem como eu deveria me portar, como me reerguer e seguir. O que eu precisava era cair na realidade sozinha, perceber tudo no meu tempo, do meu jeito. Acredito que finalmente consegui enxugar tudo.

Não foi um simples acordar, respirar e dizer que passou. Foi um processo lento e bem dolorido, mas dolorido mesmo foi saber que toda a dor foi em razão de uma tremenda idiotice. Por uma pessoa que não soube respeitar meus sentimentos então pra quê manter alguém assim no coração?

Pessoas mesquinhas merecem apenas a nossa educação, nada a mais. Como pode existir gente assim? Tão baixa, sem caráter, egoísta?

Mas sabe, essas pessoas me ensinam como nunca ser, como nunca me portar perante as pessoas. Claro, nunca devemos esperar muito de alguém e sempre fazer o nosso melhor.

Porém é um pouco inevitável não esperar o mínimo de respeito de quem gostamos e de quem pensávamos ter uma reciprocidade, né?

Sabe, foi legal. Foi sim e fim. Tentarei muito manter só coisas boas no meu coração para não me chatear mais, para não deixar nenhum resquício seu em mim. Obrigada pelo aprendizado, mas seja feliz bem longe de mim. 

09 outubro 2014

Segunda chance de falar sobre segundas chances



Assim que terminei de escrever a crônica sobre a “Síndrome da segunda chance” comecei a pensar bastante no assunto.

Como seria se tivéssemos sempre uma segunda chance?

Eu já pedi muito uma segunda chance na vida, uma segunda chance para estudar e evitar a nota ruim na prova, para ficar mais tempo com aquele parente que faleceu, para retirar palavras ditas ou para dizer o que está entalado na garganta.

Em algumas situações eu agradeceria muito se fosse possível apertar o botão da segunda chance. Poder reviver só mais uma vez determinado momento. Porém há algumas situações que agradeço muito pela impossibilidade, pois com o tempo vem o amadurecimento e vamos percebendo que existem coisas que não devem ser remoídas.

Acredito que a segunda chance existe e é a oportunidade de viver novas histórias sem as mesmas atitudes passadas. É preciso procurar o máximo de ensinamento das situações e encará-las de verdade sem deixar o assunto pendente, de preferência.

08 outubro 2014

Síndrome da segunda chance



Antes pensava que se tivesse uma segunda chance faria tudo diferente até dar certo. Prometia que iria investir mais a minha atenção e meu tempo, como se já não tivesse feito todo o esforço necessário, como se doar mais de mim trouxesse todos os sentimentos bons de volta.

Hoje percebi que se tivesse uma segunda chance faria tudo igual, repetiria os mesmos erros e acertos porque você seria a mesma pessoa e eu também.

Então pra que servem as segundas chances?

As segundas chances são as oportunidades que a vida nos dá de viver novas histórias e de escolhermos se teremos o mesmo comportamento ou se faremos tudo diferente.

Adorei cada minuto, cada instante, mas na próxima história, desculpa, não farei como fiz com você. Não serei tanto você, serei muito mais eu. Meus esforços serão voltados mais pra mim e se ele quiser e puder irá me acompanhar. Não vou querer ser a pessoa mais incrível do universo, porque pessoas incríveis não se constroem, elas simplesmente são.

Porém uma coisa farei exatamente como fiz com você. Terei o coração totalmente aberto para que outras coisas boas possam vir, para que outros amores e amigos passem a existir. Continuarei sendo eu, mas sem ser eu.

Na minha segunda chance usarei todos os ensinamentos da nossa antiga história, tentarei cometer novos erros e não repetir os antigos. Não irei procurar alguém pra me completar porque já estarei completa de mim. Na verdade não irei procurar, só quero que apareça.

Que apareça a nova felicidade, o novo amor, a nova saudade, a nova luz, a nova risada, o novo abraço, o novo sexo, o novo eu.  E se no decorrer da vida tivermos uma segunda chance que seja uma chance composta por novos personagens nossos para que os erros tenham sido superados e novos caminhos possam ser traçados.

06 outubro 2014

Projeto Morar Sozinha


Tenho vários projetos pra minha vida e um deles é morar sozinha. Pensei diversas vezes no assunto se é realmente o que quero, o motivo determinante da minha decisão, necessidade e condições financeiras.

Após pensar muito resolvi sentar com a minha mãe e conversar sobre. No início ela achou a ideia um pouco estranha, depois passou pela fase de não acreditar na concretização do projeto e agora está me apoiando muito, até deixando de doar alguns móveis e utensílios domésticos para dar pra mim (fofa).

Eu quis ter certeza que ela iria apoiar essa ideia porque não quero sair de casa brigada com ninguém já que a casa pode mudar, mas os pais não. Uma das coisas que minha mãe sempre fala é que não acha justo que eu fique na saia dela pra sempre e como está chegando a hora de criar 100% a minha independência ela estará do meu lado para ajudar. O aval dela foi o fator necessário para eu continuar com esse projeto.

03 outubro 2014

Eu queria tanto


Queria muito que todo o meu querer fosse concedido. Que os maiores anseios se tornassem reais no mesmo momento. Queria tudo pra ontem, melhor ainda, pra anteontem pra não ter que suplicar realizações.

Ai doce tormento. Se meu querer virasse realidade o coração não bateria tão rápido, as pernas não tremeriam tanto, o suor ficaria escasso e o riso nervoso estaria definitivamente morto.

Querer e ter sempre deveriam andar juntos um ao lado do outro, pois assim que um surgisse o outro já estava pronto pra finalizar a conjugação do verbo. Só de pensar nisso fica uma serenidade na mente e tudo volta a ficar calmo.

Não, calma, já quero outra coisa e quero agora! Vida, por favor, quebra mais uma e que esse querer se concretize de uma maneira bem caprichada, tá!? Mas da última vez demorou muitos meses, desta vez pode ser em um segundo?   

Amanhã comprarei um novo relógio porque o meu está demorando muito para passar o tempo. Deve ter quebrado naquele dia em que o joguei no chão em razão da ausência de ajuda em me fazer esquecer aquele cara logo ou quando tentei, inutilmente, sufoca-lo com o travesseiro pois estava com fome e a comida que pedi não chegou no momento que queria.

Esse meu querer... é como uma bomba relógio. Vem bem devagar, mas quando resolve explodir faz o maior estrago! Estúpido foi quem criou a palavra amanhã, já que amanhã eu quero outra coisa, não a mesma. No amanhã o que foi solicitado ontem já aconteceu. 

Então vamos combinar o seguinte: quero ser, a partir de hoje, muito paciente para querer menos e esperar mais. Mas tem que ser hoje!!! 

02 outubro 2014

Organizando minhas finanças

Oi, ansiosos!

No decorrer dos posts irei falar sobre alguns projetos que tenho pra minha vida. Mas hoje irei falar de finanças.



Sempre sofri muito com a minha ansiedade e nos últimos dois anos ela só aumentou. Decidi trabalhar isso e procurar os pensamentos que alavancavam esse sentimento. Percebi que uma das coisas que mais me tira do sério é a questão financeira, as incertezas que tenho com meu dinheiro e a ausência para concretizar alguns projetos.

Comecei a pesquisar bastante sobre o assunto e percebi que estava fazendo algumas coisas de uma maneira bem errônea. Nunca fui gastona e sempre guardei um pouco do meu salário, pra gastar com o que achar extremamente necessário. Lendo isso dá pra pensar “poxa que bacana!”, mas acreditem é pouco!

Vamos supor que todo dia de trabalho eu compre um doce de R$1,50, fazendo as contas mensais em dias trabalhados corresponde a R$33 a menos no mês e R$396 no ano!

Fui percebendo que eu poderia ter mais dinheiro guardado, mas não consegui por não ter visualizado esses pequenos gastos. Claro que não estou dizendo que nunca mais vou gastar dinheiro com nada, mas estava totalmente sem noção do quanto gastava diariamente.

01 outubro 2014

Tentando lembrar



E hoje acordei tentando lembrar como é a sua voz. Caramba, tive que puxar muitas lembranças até ela voltar a soar com nitidez na minha mente e isso doeu demais!

É tão estranho quando alguém deixa de ser concreto e passa a ser uma lembrança que se apaga com o passar dos dias.

Eu queria tanto começar a te esquecer, acalmar o coração e seguir o meu caminho, mas ao perceber que estava realmente te esquecendo tive uma vontade sufocante de pegar todas as lembranças e guarda-las bem perto do coração. Quis pegar o seu eu imaginário e trazer de volta, pra manter toda aquela sensação gostosa que tive quando você estava por perto.

Porém a verdade é que eu não quero te esquecer e nem deixar que tudo vá embora. Não agora. Queria viver tudo só mais uma vez. Mais um encontro, mais um beijo, mais um abraço, mais uma risada...

Só mais uma vez pra poder guardar tudo certinho na minha memória. Sabendo que seria nosso último encontro eu iria aproveitá-lo de todas as maneiras, sem medo, apenas guardando no coração cada palavra, cada olhar e com certeza encontraria uma maneira de gravar de uma vez por todas a sua voz para que ela não fosse esquecida.

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